terça-feira, outubro 07, 2003

The moon is a harsh mistress

Subo para o autocarro, e subo a mensagem intima para outros lugares sem ruido, mas com vento que anime as minhas velas, que chegue a quem escrevo mas mal conheço, a quem ouvi mas não vi. Isto chamaram uns poesia, outros abstração patética, mas ninguem pode saber o que podem as imagens imaginadas, as que de repente fazem de um nevoeiro um ser, que se descobriu no meio de quase nada, uma hipótese ténue;dessa força se confundem palavras e muita vontade. Atirem pedras, sempre será assim, até mesmo a eternidade confessa a sua incompreensão.

Para hoje, que acabou, ser um dia com data; não, hoje ainda não foi, amanhã terá data, será assim lembrado o dia, e se não for amanhã será um dia, outro dia.