Shorter luta contra a palheta
Fui ao estoril jazz, num dia de verão, choviscou para ironia do cartaz, mas pior que isso foi comparar os virtuosos. No dia 4 arrancou o festival com a Philarmonic Jazz, uma homenagem ao jazz dos anos 40/50, e os circunstantes vibraram com os solos, com a introdução seguida de solos melhor dizendo, o que cria apetência para o público dizer e comunicar, palmas para o solo de piano, palmas para o wahwah, para o homem que toca num búzio. Bebe-se no intervalo, e encontra-se o fascínio do jazz ao vivo (Saravah!, Cláudio !, que bom o Brasil aqui).
Mas avance, caro leitor, para o dia 12, com promessas de jazz competente e eficaz, mas onde está a vida do jazz ? Onde Wayne Shorter não disse nada para nós, lutando com o sax tenor, apesar dos esforços do Patitucci ou do bateria. Que falta de alegria ! Esquecemos os weather report, com Shorter e Zawinul ?
Depressa para o CCB na próxima sexta feira: Dave Holland ataca de novo com a sua big band e o PiPo vai estar lá para contar
Mas avance, caro leitor, para o dia 12, com promessas de jazz competente e eficaz, mas onde está a vida do jazz ? Onde Wayne Shorter não disse nada para nós, lutando com o sax tenor, apesar dos esforços do Patitucci ou do bateria. Que falta de alegria ! Esquecemos os weather report, com Shorter e Zawinul ?
Depressa para o CCB na próxima sexta feira: Dave Holland ataca de novo com a sua big band e o PiPo vai estar lá para contar
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