Transitar, transcrever - Keith Jarrett ,do jazz ao barroco. Glenn Gould , Bach em piano
No meu renovado (ou nem tanto...) interesse pela musica barroca, seguida por milhões a quem resta pouco para esperar da musica candidata a clássica, chegou a vez de olhar para o piano transcrito das obras de Bach e Handel.
Faço um cruzamento do que conhecia de jazz tocado por Jarrett pelo que conhecia de Bach e Handel tocado pelos monstros sagrados do cravo, e chego ás suites para teclado de Handel e às suites francesas de Bach, em piano e cravo respectivamente, por Jarrett. Os adjectivos não interessam.
A autoestrada fica mais fluida pela mão de jarrett nas suites francesas, o carro não foge mesmo sob chuva traiçoeira, e é possível viajar em segurança.
As tardes de sábado ou as noites de segunda feira ficam pintadas de outras cores indizíveis, pelas suites de handel, as tais que ninguem conhecia quando J. as tocou em 1993. Conhecem alguns agora, apoiados ao livro com a luz de um candeeiro amarelo, ou enquanto desapertam a gravata desgraçadamente omnipresente às segundas- feiras.
Para saber mais podem consultar-se as notas dos CD´s, mas não é muito importante, para saber mais é melhor ouvir.
Para os pobres espiritos que procuram a fusão dos géneros, nada disto tem significado, porque acham que misturando jazz com pop ou pop com barroco ou outra misturaça qualquer, estão a lançar a inovação quando é apenas confusão. Para renovar ou se faz novo ou se dá a ver (ouvir) o mesmo de outra forma (como faz o cinema !).
As grandes obras de Bach estão aí à espera de novos ouvidos: ainda falta ouvir J. nas variações Goldberg, Gould (!) no cravo bem temperado.
Recomendo a ansiedade de pular entre J. e GG, entre o piano e o cravo, entre Bach e Handel
Faço um cruzamento do que conhecia de jazz tocado por Jarrett pelo que conhecia de Bach e Handel tocado pelos monstros sagrados do cravo, e chego ás suites para teclado de Handel e às suites francesas de Bach, em piano e cravo respectivamente, por Jarrett. Os adjectivos não interessam.
A autoestrada fica mais fluida pela mão de jarrett nas suites francesas, o carro não foge mesmo sob chuva traiçoeira, e é possível viajar em segurança.
As tardes de sábado ou as noites de segunda feira ficam pintadas de outras cores indizíveis, pelas suites de handel, as tais que ninguem conhecia quando J. as tocou em 1993. Conhecem alguns agora, apoiados ao livro com a luz de um candeeiro amarelo, ou enquanto desapertam a gravata desgraçadamente omnipresente às segundas- feiras.
Para saber mais podem consultar-se as notas dos CD´s, mas não é muito importante, para saber mais é melhor ouvir.
Para os pobres espiritos que procuram a fusão dos géneros, nada disto tem significado, porque acham que misturando jazz com pop ou pop com barroco ou outra misturaça qualquer, estão a lançar a inovação quando é apenas confusão. Para renovar ou se faz novo ou se dá a ver (ouvir) o mesmo de outra forma (como faz o cinema !).
As grandes obras de Bach estão aí à espera de novos ouvidos: ainda falta ouvir J. nas variações Goldberg, Gould (!) no cravo bem temperado.
Recomendo a ansiedade de pular entre J. e GG, entre o piano e o cravo, entre Bach e Handel
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