domingo, junho 13, 2004

Raros são os dias (XI)

Lisboa


18.00h. Saiu para a chuva de Lisboa, olhou para trás, para a porta de onde poderia ele entrar daí a minutos, para a porta que poderiam abrir juntos, se não foram tantas dúvidas naquele átrio, que parecia de repente ser um fim de ilusões, parecia de repente intransponível, pesado como se de ferro se tratasse, como se uma ponte levadiça estivesse ali, ela fosse uma princesa aprisionada e o seu cavaleiro abatido por inúmeras setas, quando se aprestava para a salvar, o seu cavaleiro imaginado tantas vezes, de repente falhasse a aparição.