domingo, setembro 14, 2003

Coisas perfeitas na Primavera

mas inacreditáveis no fim do Verão.

Não são saldos de almas, nem almas penadas, são salas onde se dança a virtude aliada aos fantasmas de Verão, onde uma orquestra deixa que o trompete velado atire versos para as cadeiras onde se sentam inúmeros espíritos de muitos outros Verões, passados aqui.

Eu sento-me nesta cadeira iluminada, vejo uma camara que capta imagens permanentemente, posso passar as imagens rapidamente, mesmo para lá das ruas que se perderam na memória das cidades que foram minhas.

Algumas coisas perfeitas na Primavera vivem para lá de um lugar onde um dia se parou um carro, se abriu uma porta e alguem entrou na nossa vida.